O influenciador e criador de conteúdo adulto Diego Souza foi agredido durante uma festa de Halloween realizada na noite desta quinta-feira (30), na Casa e Hostel Ovibe, em Belém.

Segundo o também influenciador Jean Mendes, namorado de Diego, uma confusão envolvendo duas mulheres começou nas proximidades de onde o casal estava. No entanto, de acordo com ele, os seguranças do evento teriam confundido Diego com um dos envolvidos na briga e o retiraram do local com extrema violência.

“Tiraram o Diego à força, deram vários empurrões e, no final, um soco no rosto dele. Saiu sangue. Foi desesperador”, relatou Jean, que afirmou ter tentado identificar o segurança responsável pela agressão e pedir ajuda, mas não recebeu qualquer suporte dos funcionários do local.

Jean também declarou que nenhum funcionário prestou socorro ou ofereceu ajuda após o ocorrido.

“Perguntei quem era o segurança que tinha batido nele, pedi água, e ninguém fez nada. Um dos seguranças fugiu, e o outro admitiu que deu o soco. Todos foram agressivos, arrogantes e debochados com a situação”, disse.

O influenciador relatou ainda que o gerente do estabelecimento teria debochado do caso, enquanto outros funcionários ririam da situação.

“Foi algo desesperador e um desrespeito com a gente”, lamentou.

Até o momento, a Casa e Hostel Ovibe não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. Jean Mendes informou que está reunindo provas e testemunhos do ocorrido, e que pretende registrar boletim de ocorrência e processar o estabelecimento.

O Portal Viggo entrou em contato com a Casa e Hostel Ovibe para solicitar uma nota sobre o caso. Até a publicação desta matéria, não houve resposta. O texto será atualizado caso o estabelecimento se manifeste.

Nota de Esclarecimento — Ôvibe

Em resposta à reportagem publicada, o Ôvibe lamenta profundamente e pede desculpas pelo ocorrido na noite de 30 de outubro.

Qualquer tipo de violência é uma conduta inaceitável. Informamos que o colaborador envolvido foi imediatamente afastado.

O que se seguiu, no entanto, foi uma retaliação perigosa e desproporcional. Uma mulher, familiar do cliente, identificando-se como policial e armada com arma de fogo, atacou nosso segurança na portaria utilizando gás de pimenta, com o intuito de forçar sua entrada no local — sem sucesso.

O ato, ocorrido em ambiente fechado, com mais de 300 pessoas entre clientes e funcionários, obrigou a evacuação imediata da casa, que ocorreu sem maiores incidentes ou tumultos.

Os dois fatos — a agressão envolvendo o cliente e o segurança, e a retaliação da policial armada — foram devidamente registrados na delegacia. Após análise das imagens, todas as partes envolvidas (o cliente, sua mãe e a empresa) decidiram, de forma consensual, não prosseguir com nenhuma denúncia ou representação legal.

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