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Belém,04/11/2025

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Ministra Sonia Guajajara pede ações concretas na COP30 e maior participação indígena

Em entrevista ao portal Viggo, ministra ressalta protagonismo indígena e cobra resultados concretos e financiamento climático direto na COP30


Ministra Sonia Guajajara pede ações concretas na COP30 e maior participação indígena Crédito: Oliver Kornblihtt / Mídia Ninja

Em entrevista exclusiva ao Portal Viggo, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, falou sobre os preparativos para a COP30, que será realizada em Belém, e reforçou a importância de que a conferência produza resultados efetivos e compromissos reais no enfrentamento da crise climática.


“A COP30 tem que dar certo, tem que ter resultados positivos, concretos, tem que ter acordos importantes, robustos, firmados pelos líderes globais, e esse resultado tem que nascer em Belém”, afirmou a ministra.


Guajajara ressaltou que o governo brasileiro está empenhado em garantir que esta seja a COP com a maior e melhor participação indígena da história, destacando o papel dos povos originários na construção de soluções ambientais sustentáveis.


“Estamos trabalhando muito para ser a COP com maior e melhor participação indígena na história das COPs e assim a gente também ser protagonista dessa solução”, destacou.


A ministra também chamou atenção para o caráter simbólico da conferência, que acontecerá dez anos após o Acordo de Paris, firmado em 2015, marco das metas globais para redução de emissões e combate às mudanças climáticas.


“Aqui é o resultado de dez anos daquilo que já foi acordado pelos países no Acordo de Paris. Dez anos depois, nós estamos chamando essa COP de a COP da implementação. Ou seja, temos que ter acordos reais de mudanças nas formas de consumo pelos países mais ricos, principalmente para reduzir suas emissões dos gases de efeito estufa que provocam o aquecimento global”, afirmou.


Sonia Guajajara destacou ainda a necessidade de financiamento climático direto para povos indígenas e comunidades locais, reforçando que essas populações estão na linha de frente da proteção dos ecossistemas e precisam ter acesso aos recursos internacionais.


“Enquanto indígena e enquanto Ministério dos Povos Indígenas, trazemos a importância do financiamento climático direto para povos indígenas e comunidades locais. Já estamos nesse trabalho junto aos países, com essa conscientização para que aportem recursos nos mecanismos que reconheçam o papel dos povos em territórios indígenas no enfrentamento à crise climática”, completou.


A COP30 será realizada mês que vem na capital paraense, e deve reunir representantes de mais de 190 países para discutir metas e ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, com a Amazônia no centro das atenções do mundo.


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